Antes de criticar as dívidas da Saúde, o ministro das Finanças deveria pagar o que deve, defende o presidente da associação de administradores hospitalares.
Em declarações à Rádio Renascença, Pedro Lopes alega que parte das dívidas da saúde foram assumidas porque o Ministério das Finanças não cumpriu as suas obrigações na transferência de verbas. Falta dinheiro da ADSE como falta capital social em alguns hospitais-empresa.
Pedro Lopes admite que por este andar, perante o acumular de prejuízos a rondar os 1500 milhões de euros e o acumular de dívidas que só à indústria farmacêutica ronda outros mil milhões, os hospitais empresa poderão ter de virar-se para a banca e pedir empréstimos.
Uma das esperanças vai para os resultados do PEC da saúde com que se conta poupar cem milhões de euros até final do ano. Entretanto, Pedro Lopes dá razão num aspecto ao ministro das Finanças quando este recusa reforçar o orçamento da saúde.
De recordar que Teixeira dos Santos avisou que Ana Jorge não vai ter orçamentos rectificativos. Questionado pela Renascença, o Ministério da Saúde diz que não é sequer assunto que esteja por agora na mesa.
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