Notícias, informação e debate sobre as queixas em saúde, nomeadamente quanto à negligência médica e erro médico em Portugal.
28.9.11

 

Mais de metade dos portugueses já apresentou queixas sobre erros médicos, indica um inquérito da associação de defesa do consumidor DECO, hoje divulgado, que defende um seguro obrigatório de responsabilidade civil para os profissionais de saúde.

No inquérito sobre a percepção de erros na área da saúde realizado pela Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO), em conjunto com as suas congéneres na Bélgica, Espanha e Itália, publicado na revista Teste Saúde, participaram 4.600 europeus, dos quais 1.575 são portugueses.

 

De acordo com o inquérito, mais de 60 por cento dos portugueses revelaram preocupação face a possibilidade de serem vítimas de más práticas, sendo que 58 por cento apresentaram queixa.

 

A DECO refere também que cerca de um quinto dos portugueses considera que o próprio ou um familiar foi vítima de erro relevante pelo menos uma vez nos últimos 10 anos, enquanto os que se abstiveram argumentaram que não valia a pena, pois o doente fica sempre a perder.

 

Para fazer face a este tipo de situações, a DECO exige que seja obrigatório para os profissionais de saúde um seguro de responsabilidade civil com indemnizações adequadas à realidade portuguesa.

 

A DECO defende também um regime de «responsabilidade objectiva inerente à actividade médica que possa diminuir o recurso aos tribunais e/ou acelerar decisões, ou seja, face a um dano, o doente é compensado através do seguro, sem ter de demonstrar a culpa dos profissionais».

 

Para que o doente possa provar o erro médico, deve ter livre acesso aos seus registos médicos e a uma segunda opinião de um profissional de saúde.

 

A DECO defende ainda um sistema de monitorização dos erros, que recolha e centralize a informação e emita propostas para melhorar a prevenção.

 

A associação lembra ainda que o doente que considere ter sido vítima de erro e negligência médica deve recorrer ao Livro de Reclamações, sendo a queixa depois remetida à Entidade Reguladora da Saúde.

 

Lusa/SOL

 

Link: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=29572

 

 

link do postPor Inconformado, às 09:05  comentar

De Francisco Pinto a 4 de Fevereiro de 2014 às 16:02
O doutor Fernando de Noronha Andrade (om-14968), cirurgião plástico de renome na área da cirurgia plástica em Portugal, operou em 13-11-2000 uma jovem mãe com 35 anos, tendo procedido à extração de cerca de dois quilogramas de massa extraída no âmbito de uma mamoplastia de redução bilateral sem que o visado tenha mandado a vítima fazer os pertinentes exames de mamografia e ecografias mamárias, quando a vítima tinha antecedentes oncológicos familiares.
Nunca se aferiu no âmbito do processo-crime que tal volume de tecido havia sido extraído das mamas da vítima simplesmente porque o Ministério Público nunca, em fase alguma solicitou aos hospitais envolvidos em todo esse processo, acesso aos processos clínicos (respectivamente Hosp. Ordem Terceira, Hosp. Cuf Descobertas e IPO de Lisboa). Nunca foi feito exame anatomo patológico dos tecidos extraídos).
Consultados os elementos clínicos junto do iPO, ficaria também claro, garantidamente, onde extraiu o visado aqueles a que chamou “pequenos tumores benignos”, e o que daí resultou, o que o visado escondeu ter feito no âmbito do processo-crime de que foi alvo. O tribunal deu como provado que nada do que aqui se imputa ocorreu. O juiz ( João Manuel Rodrigues Mateus ) ainda enalteceu o arguido, pessoa com estatuto na sociedade e sem antecedentes como se tal facto fosse relevante à matéria em apreço, absolutamente tendencioso e parcial, um verdadeiro escândalo!!
Assim, conclui-se que aquele juiz se limitou a valorizar a palavra de um criminoso, o qual omitiu as suas práticas que basicamente se resumem a homicídio por negligências reiteradas com propagação de doença oncológica dado que na realidade a vítima já era falecida desde o início daquele processo judicial, porquanto, ser julgado por ofensas à integridade física nunca deveria ter sido possível (estas coisas só acontecem com algumas elites…).
Ninguém com antecedentes familiares oncológicos (de cancro na mama), no seu perfeito juízo se sujeita a uma mamoplastia de redução bilateral, de forma leviana, colocando a sua vida em risco por via de um impensável facilitismo, dispensando exames preliminares, considerados elementares, está é uma realidade inegável!! No entanto este cirurgião com grande currículo e nome na praça achou-se um iluminado tendo dispensado sempre os pertinentes exames de diagnóstico, simplesmente surrealista!!!
Dois anos mais tarde, a 9-5-2002, o visado procedeu a uma segunda intervenção no Hospital Cuf Descobertas em regime de ambulatório. Naquela ocasião procedeu-se a uma revisão da mamoplastia anteriormente efetuada.
Nessa 2ª intervenção aquele aproveitou e excisou à vítima o que designou como "pequenos nódulos benignos" conforme atestado documentalmente. A vítima e jovem mãe de um bebé, Maria da Conceição de Oliveira Maia, queixara-se persistentemente desde à meses ao visado de que aquele nódulo situado na parede torácica esquerda, imediatamente abaixo da mama esquerda lhe provocava dores insuportáveis e agonizantes ao toque que a fazia viver num estado doloroso constante, facto que aquele sempre desvalorizou.
Aquele cirurgião, sem se dignado a esclarecer previamente qual a índole daquele corpo estranho, propôs-se extrair (e extraiu...) aquele corpo estranho sem saber ao que ia, tal qual numa roleta russa, tendo ignorando todos os riscos... Meses mais tarde, confrontado com um exame mandado fazer por um colega, o qual sugeria co-relação clínica e biópsia de tumefacção existente na zona intervencionada de onde se havia excisado aquela "massa" estranha, aquele ignorou e voltou a desvalorizar dizendo-lhe que não se preocupasse pois que era uma mulher jovem e saudável (?!)
Na realidade o que o visado extraiu era uma metastização do cancro que a estava a matar. Tão pouco mandou fazer exame anatomo-patológico... nada que o tenha impedido de atestar a benignidade do que havia excisado (?!)...outro crime e violação grosseira do protocolo clínico...nem quis saber o que tinha tirado, tendo-se desfeito do tecido extraído, isso mesmo poderia o MP ter apurado, solicitando a disponibilização desses elementos.
Mais tarde, no âmbito do processo de crime-público de que foi alvo, escondeu e negou ter extraído o que quer que fosse... sorte a dele pois o Ministério Público e o tribunal o "ajudaram" e fizeram "vistas grossas"

De Paulo B. a 4 de Fevereiro de 2014 às 16:22
http://www.fernandodenoronhaandrade.com/wp/

De Francisco Pinto a 4 de Fevereiro de 2014 às 16:25
Bastará consultar o sítio com o nome deste médico para se conferir a veradicidade do que se diz (Fernando Noronha Andrade)

De Francisco Pinto a 4 de Fevereiro de 2014 às 16:16
...Os media não se interessam por este escândalo... alguém imagina porquê?!... Que país mais corrupto e manipulado!!

Os seguros de responsabilidade civil, obrigatórios por lei são para inglês ver e assumir-se responsabilidades só por força de uma decisão judicial quase sempre leve... isso já diz tudo sobre a postura da Ordem dos Médicos, médicos incompetentes, criminosos e seus sentimentos de impunidade... infelizmente fundados pelo que vemos neste país podre de tanta corrupção que tem!!

 
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